Dardos flamejantes
Com todo amor, em todas as manhãs
lançávamos os dardos flamejantes
como se fossem puros diamantes
já lapidados, sem promessas vãs.
Assim a vida nos sorria, linda,
e nós, enamorados, em paixão,
também ardíamos o coração,
queimávamos as almas, mais ainda.
O nosso amor-paixão se transformou
e nos apresentou o amor-razão,
que nos embala em nosso dia-a-dia.
E na madura calma em que hoje estou
posso pegar-te o braço, dar-te a mão,
chamar-te de meu bem com alegria.