No soar da aragem
Soa amena aragem... Soa tão somente!
Nas sombras soa junto o pensamento
Vou rumando no vazio firmamento
Estrela agonizando descontente
Ó flor que voa no vento tão veemente
Pétalas que bailam no alvor sedento
Do outono de amor manso em movimento
Na prenuncia do inverno intransigente
Sobre vales e montes resplandece
Imponente manhã de primavera
Caminho no teu prado florido
E num formoso sonho se adormece...
No olhar se forma plácida atmosfera
Soa no vento um perfume difundido