Soneto n.117
COMETA
Em algum determinado momento,
eu me liberto no espaço profundo
a vagar no imenso azul do mundo,
planando com a brisa, com o vento.
Rasgo normas e outras eu reinvento.
Eu sou meu, tão pleno e vagabundo,
viajando entre nuvens, nelas afundo
e vou fundo dentro do pensamento.
Ah, feito um cometa de belo aspecto,
eu amo o sonho, a vida... e a fantasia,
também o Amor que - em ti - detecto.
Eu sou uno e, contudo, sou tão diverso
que me solto em Luz (e em Harmonia)
a te buscar bem no meio do Universo!
***
Silvia Regina Costa Lima
26 de dezembro de 2009
Em algum determinado momento,
eu me liberto no espaço profundo
a vagar no imenso azul do mundo,
planando com a brisa, com o vento.
Rasgo normas e outras eu reinvento.
Eu sou meu, tão pleno e vagabundo,
viajando entre nuvens, nelas afundo
e vou fundo dentro do pensamento.
Ah, feito um cometa de belo aspecto,
eu amo o sonho, a vida... e a fantasia,
também o Amor que - em ti - detecto.
Eu sou uno e, contudo, sou tão diverso
que me solto em Luz (e em Harmonia)
a te buscar bem no meio do Universo!
***
Silvia Regina Costa Lima
26 de dezembro de 2009