PSICOGRAFIA LÍRICA
Um legítimo Quintana, por favor
Mas pode ser Bandeira, Manuel
Eu sei que nosso espírito tem dor
Ainda que ele viva lá no céu
Mário de Andrade, doido com louvor
Não tenha dó de mim, seja cruel
Adélia Prado vive, meu amor
Não, não, Manel, dos barros, não morreu
Fingir parnasiano é muito fácil
Traga o poema lírico e trace-o
Porque Bilac, bicho, é brincadeira
Nem sempre meu Drummond foi maioral
Já teve dia em que acordou bem mal
Ficou morgando porre na cadeira