OS RIOS OUVEM DO AMOR A CANÇÃO...!


Oh! Harpas eólicas penduradas e esquecidas dos acordes teus
Que deixaram de nos alegrar a alma entristecida e saudosa...!
Somente os ventos em momentos caridosos fazem soar o adeus
Nos salgueiros que aos rios estendem pauta de canção lutuosa!


Obrigam que a alegria faça parte dos nossos doridos corações
Mas dos olhos undíferas gotas brotam como Fonte a cantar...!
Então como podereis vós inspirar-nos em estranhas canções
Se às almas compungidas resta apenas triste sorte lamentar!


Somos os olvidados poetas que aos rios cantam seus amores
Mesmo sem harpas sobre cujas cordas o verdete transparece
E nas odes eternais onde o silêncio tumular ainda prevalece...!


Mas livres, e em copioso pranto noss´almas desfiarão louvores
Agradecidamente ao Criador dos rios e que tanto consolaram
Corações desfalecidos despidos do AMOR que aquém cantaram!


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SALMO 137
1- JUNTO dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião.
2 - Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.
3 - Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
4 - Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?