Soneto de ternura
No fervor do luar cheio de ternura
Reflete tua beleza tão ingênua
Ó rosa! Tua fragrância me é perpétua
Desventura fatal e minha cura
Ó pomar de uma mágica candura
Sou o vento que esfolha e que flutua,
Sou o sol que lhe aquece e lhe cultua
No olhar paralisado em sã loucura
Que este amor seja plácido e profundo,
No olhar silencioso e encantado
Ao te ver destilando a pura seiva
Que escorre sobre a doce fruta viva...
Doce primor em versos cantado,
Atinjo a plenitude num segundo...