SOBRE A BREVIDADE DO SONETO
Daí se a arte perdeu o rigor a métrica
cada artista impõe seu próprio rigor
esboçando luz no todo esplendor
com o olho calculando matemática
arte decadente devo reconhecer
perde em atrativos audiovisuais
porem seus limites nunca são iguais
a palavra imagem difícil de se ver
acaso som e fúria estão corretos
arte ganha vida só na representação
com força suficiente pra atingir coração
o encantamento em campo mais restrito
presente na ilusão que tenho dito
funciona deixando-o inquieto.