SOBRE A BREVIDADE DO SONETO

Daí se a arte perdeu o rigor a métrica

cada artista impõe seu próprio rigor

esboçando luz no todo esplendor

com o olho calculando matemática

arte decadente devo reconhecer

perde em atrativos audiovisuais

porem seus limites nunca são iguais

a palavra imagem difícil de se ver

acaso som e fúria estão corretos

arte ganha vida só na representação

com força suficiente pra atingir coração

o encantamento em campo mais restrito

presente na ilusão que tenho dito

funciona deixando-o inquieto.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 04/01/2010
Reeditado em 04/01/2010
Código do texto: T2010539
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