QUEM ME DERA...
Quem me dera cantar por toda vida,
as esperanças de um amor querido.
Nunca chorar por haveres partido...
E só de querências minh’alma viva.
Quem me dera acordar nas madrugadas...
Onde deleito meu sonho e quimera,
numa alcova acetinada a tua espera,
em lençóis de pétalas orvalhadas.
E de sonhos eu vou construindo versos,
com linhas de palavras dormideiras,
onde amores chegam ou se perdem...
Lá vão todos formando meus desertos,
quando sorrio ou choro noites inteiras...
Lágrimas? Não importa, se derretem.
Quem me dera cantar por toda vida,
as esperanças de um amor querido.
Nunca chorar por haveres partido...
E só de querências minh’alma viva.
Quem me dera acordar nas madrugadas...
Onde deleito meu sonho e quimera,
numa alcova acetinada a tua espera,
em lençóis de pétalas orvalhadas.
E de sonhos eu vou construindo versos,
com linhas de palavras dormideiras,
onde amores chegam ou se perdem...
Lá vão todos formando meus desertos,
quando sorrio ou choro noites inteiras...
Lágrimas? Não importa, se derretem.