Soneto 799


*O ÚLTIMO ACENDA A LUZ


Guardado a sete chaves bem oculto
Levando emoção trazendo esperança
No poço o caminho quase um insulto
Mora o pensamento forte aventurança

De tão sozinho vive em seu deserto
Um dono em cada corpo possessivo
A luz não é preciso talvez por certo
Enxerga no escuro por ser altivo

Ninguém ousa entrar no seu sacrário
É templo uno, carcaça em moradia
Quem há de ousar pra ser acionário!

A porta ao se fechar no fim da cruz
A massa se desprende com alforria
O último se puder acenda a luz
                               sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 31/12/2009
Reeditado em 31/12/2009
Código do texto: T2004941
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