SENHORA

Sou teu escravo do amor, minha SENHORA,
Meu alimento são sobras das tuas migalhas...!
A tua intransigência, sim, minh´alma explora
Sigo de joelhos as ESTRELAS que espalhas...!

Vejo-me vassalo dentro dos teus olhos lestos
Contando as horas para ter-te ao meu lado
Nem que me seja um segundo de vida doado
Indulge-me, Senhora de ENGENHOsos versos... !i!

Acorrentado à poesia que tu´alma virtua
Meu corpo perece de amor... Em BAGAÇOS!
Agonizo! Inermes gritos não comovem a lua...!

Atendo os caprichos como se fossem abraços
Excita o meu sangue a simples presença tua...!
Sou zangão...! Ou abelha produzindo MELAÇOS...?!