ENTRE A DOR E O AMOR -EMBARAÇO.
No emaranhado em que me encontro,
Perturbado sonho de um amor já ido;
Onde noto no rolar dos nossos prantos
Coração despedaçado, passado despercebido.
E da jura que me fizera em amargo tema;
Sentir a deriva, ao mundo solto sem encanto!
Sofrer pela vida, morrer a sentir o dilema
Juntar na glória do passado, hoje aos espantos!
Se fora de si, na tua ausência que me tortura;
Buscar-te e não te encontro meu desencanto!
Na luz se afugenta a mostrar-me na penúria.
Labirinto que a vida me concede e eu canto;
Trovas doridas sem ritmo pela desenvoltura.
Incontestável; sofra eu cá no meu recanto!
Barrinha; 30 de dezembro de 2009 17; 45
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