Compaixão ao destino

Compaixão ao destino

Como podes viver em desespero pleno?...

Vives por desengano a te curar na alma

As melancolias, no afim, de fazer-te calma

Em beber o líquido do teu próprio veneno.

Desgraçado, estranha voz, peito pequeno

Que rompe os dias, que não me acalma;

E, a confiar na crença miserável da tu’alma

Com a tua água em solver eu te condeno.

Olhas para o mundo e vejas como é triste...

Viver por compaixão, sabes que não existe

Os dias que tanto queres p’ra se findar!...

Sabeis que este sentimento que te devora

Viverás por todo o tempo, não só por agora

Porque o destino que o guia faz-te amar!...

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 29/12/2009
Reeditado em 30/12/2009
Código do texto: T2001687
Classificação de conteúdo: seguro
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