ANA MARIA



Com o seu nome simples Ana Maria
Tornou-se a musa da minha poesia
Por ser dócil e com a voz tão bela
Era o meu encanto vê-la à janela

Apanhada pelo vírus do azedume
Potenciado muito mais pelo ciúme
Virou costas ao amor e à amizade
Manifestando bem a sua vaidade

Fui então varrido por uma tal tristeza
Onde nem sequer a minha franqueza
O seu coração esteve disposto a ouvir

Para que o romance pudesse evoluir
Perdi assim uma jóia rara na vida
Que tinha como certo a minha querida


NOTA: Esta Ana Maria não mora no Recanto.
Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 29/12/2009
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