SEDA AZUL

Derrama a seda azul que veste o céu.

Venha! Enfeita de chita os nossos campos.

Co’a música acalanta, cessa os prantos,

Faça brotar nos beijos doce mel.

Qual fina gaze me reveste a derme,

Avivando amor, sim, querer candente,

Na lucidez em rubro incandescente,

Que em mi’a verve sorrir e nunca dorme.

Desenha em mim seus sonhos nuançados

Pigmentando-me com suas multicores

Pintando cada traço, cada laço,

Tatuando sentimentos esperados,

Segredos revelados, mil sabores,

valsa de amor no leito em nosso paço.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 29/12/2009
Reeditado em 05/01/2010
Código do texto: T2001095
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