SOB A SOMBRA DO DESTINO

Quão fria e triste deve ser a vida,

Daquele que em destino acredita;

Vive sem rumo na vã e triste lida,

Na alma nenhuma chama crepita.

Qual gélida montanha de granizo,

Dia após dia suas dores a escorrer,

Em nada pensa, de nada faz juízo,

Exceto, em derretendo, morrer!

Devem ser tristes e frios os dias,

As noites repletas de melancolias,

Daquele que no destino acredita;

Viver por viver, em gélido estado,

Ah! Deve ser triste viver acorrentado,

Sem ter n’alma a chama que crepita!

Estes versos foram inspirados quando da leitura da Crônica “DESTINO” de Antonia Zilma. A crônica fez-me refletir sobre o tema, e assim sendo, e ainda que respeitando opiniões contrarias, prefiro acreditar na inexistência do, não raras vezes falado, Destino. Neste TROVETO (rrss) mistura de trova e soneto, que assim o chamo, coloquei o meu ponto de vista. Quanto a crônica da Poetisa....Essa sim, é maravilhosa! Vale a pena Lêr!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 27/12/2009
Reeditado em 27/12/2009
Código do texto: T1997388
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