*MAIS UM ANO
Quando a vida nua passa em silêncio
A alma ingênua do corpo se anula
Os meses vão seguindo em decênio
As horas correm, o dia confabula
Mais um ano com amigos colhidos
Que as letras na distância enviaram
Guardiões dos minutos acrescidos
De encanto que as palavras criaram
São carinhos, condutor de energia
Basta pousar o olhar na mensagem
O coração grato acalenta fidalguia
Seguindo vou levando meu tinteiro
Para em qualquer canto da aragem
Escrever ao meu poeta parceiro
sonianogueira
Um ano que se encerra; outra novela;
Atores que se vão; o palco muda,
Minha alma permanece quieta e muda
Olhando fixamente para a tela;
A vida tecelã, às vezes bela,
Durante a maior parte, sem ajuda,
Sem ter uma esperança que me acuda,
O fim da velha história se revela.
Porém este espetáculo comove,
Difícil para mim dois mil e nove,
A morte me rondando, num repente.
Mas eis que encontro forças nos meus pés,
E encaro com paixão dois mil e dez,
Quem sabe seja tudo diferente...
marcosloures
Quando a vida nua passa em silêncio
A alma ingênua do corpo se anula
Os meses vão seguindo em decênio
As horas correm, o dia confabula
Mais um ano com amigos colhidos
Que as letras na distância enviaram
Guardiões dos minutos acrescidos
De encanto que as palavras criaram
São carinhos, condutor de energia
Basta pousar o olhar na mensagem
O coração grato acalenta fidalguia
Seguindo vou levando meu tinteiro
Para em qualquer canto da aragem
Escrever ao meu poeta parceiro
sonianogueira
Um ano que se encerra; outra novela;
Atores que se vão; o palco muda,
Minha alma permanece quieta e muda
Olhando fixamente para a tela;
A vida tecelã, às vezes bela,
Durante a maior parte, sem ajuda,
Sem ter uma esperança que me acuda,
O fim da velha história se revela.
Porém este espetáculo comove,
Difícil para mim dois mil e nove,
A morte me rondando, num repente.
Mas eis que encontro forças nos meus pés,
E encaro com paixão dois mil e dez,
Quem sabe seja tudo diferente...
marcosloures