A SETA
 
 

Vieste até mim e pousaste, terno
Ouvi-te então confessar, dengoso
Que o teu amor por mim seria eterno
E o selaste com um beijo gostoso
 
Nesse instante foste o Cupido
Como ele encarnavas o amor e a paixão
E o meu coração logo foi atingido
Mesmo em cheio pelo teu aguilhão
 
Serviste-te do arco atirando uma seta
 No Olimpo, Vénus e Marte de mim tiveram dó
Sanares a minha ferida, não era a tua meta
 
Sou de ti a vítima, mas já não vivo só
Pois, tal como aconteceu a Psiquê
Vivo agora no teu palácio e sei o porquê





SUSANA CUSTÓDIO
Enviado por SUSANA CUSTÓDIO em 23/12/2009
Reeditado em 01/01/2010
Código do texto: T1992457
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