A SETA
Vieste até mim e pousaste, terno
Ouvi-te então confessar, dengoso
Que o teu amor por mim seria eterno
E o selaste com um beijo gostoso
Nesse instante foste o Cupido
Como ele encarnavas o amor e a paixão
E o meu coração logo foi atingido
Mesmo em cheio pelo teu aguilhão
Serviste-te do arco atirando uma seta
No Olimpo, Vénus e Marte de mim tiveram dó
Sanares a minha ferida, não era a tua meta
Sou de ti a vítima, mas já não vivo só
Pois, tal como aconteceu a Psiquê
Vivo agora no teu palácio e sei o porquê
Vieste até mim e pousaste, terno
Ouvi-te então confessar, dengoso
Que o teu amor por mim seria eterno
E o selaste com um beijo gostoso
Nesse instante foste o Cupido
Como ele encarnavas o amor e a paixão
E o meu coração logo foi atingido
Mesmo em cheio pelo teu aguilhão
Serviste-te do arco atirando uma seta
No Olimpo, Vénus e Marte de mim tiveram dó
Sanares a minha ferida, não era a tua meta
Sou de ti a vítima, mas já não vivo só
Pois, tal como aconteceu a Psiquê
Vivo agora no teu palácio e sei o porquê