De sêmem a pô , serás o nada .
Nuvem negra que tapa olhos de mortal ,
Onde a visão nem aos mais puros existe
Acaso não percebeu a turbulência corporal
Nesse misterioso e enigmático destino triste ?
Sófrego refugiado vindo da escuridão ,
Com as mãos cortadas a sangue frio.
Sera que esquecestes o gosto da vermelhidão
ou perdestes o jeito de ser o vil ?
Torto orgânico é teu sistema ,
Tua dor é forte e nunca amena
- Irá chorar , irá sofrer !
Irá sangrar , irá morrer !
Então escuta , de mãos atadas ,
De sêmem a pó , serás o nada .