Seu nome, ó mulher!
O seu nome, ó mulher é tão sagrado!
Que não posso aqui ao menos revelar.
Traz-me à mim uma magia, traz um fado,
Que só passo a minha vida a cantar.
O seu nome, ó mulher já é falado!
Que procuro à quem o pode anunciar.
Não fui eu, juro por Deus, sou seu amado,
Minha sina é para sempre o ocultar.
Se um dia eu ouvir falar seu nome,
Vou saber quem o tirou do anonimato.
Essa angústia, rude dor só me consome,
Digo aqui que é de razão, direito e fato,
No seu nome não tem o meu sobrenome
Vida inteira fui o seu amante nato.