Ao Delirar da Solidão
Ao Delirar da solidão
Extasiado meu ser quando em sonho acordo,
Murmúrios me acordam lentamente e delicado.
Ao sopro que a madrugada solta e eu concordo,
No desejo ardente ver-me e sentir-me isolado!
Alucinação que a mente sofre, me entorpece;
Surge no temor a dádiva e a torno sublime,
No sofrer do amor ocasionando hino a prece
Quando apaixonado, ao orar muito me fascine.
No manifesto que o sentimento meu perece,
Consumido às dores e por te encontrar, define:
Vale; que na loucura este ser tanto enobrece.
Desvairado, sofrendo e na solidão se confine,
Solitário que na dor companhia te oferece;
Delírio; que ao espírito perturbado peregrine!
Barrinha 20 de dezembro de 2009 11; 13.
antonioisraelbruno@gmail.com