A Baudelaire
Demônio imoral em sua vil loucura
Anjo da alquimia do verbo e boêmio
Parte terá na poesia eterna um prêmio
Esteta ilustre do verso in natura.
Bruxo sequioso por poesia imortal
Mágicas rimas exógenas, bacantes...
Num bramido de prazeres hiantes
Num ébrio festim cálido e imoral.
Serás para os símbolos de Eros exótico
Saudava o belo do mal na história
Com riso debochado com sarcasmos.
Ritual regado a vinho e orgasmos
Com contorções de músculos em glória
E alucinógeno de gozo lunático.
Herr Doktor