Dum Amor liberto!
Dum Amor liberto!
Quanto vejo em mim as tuas alegrias,
Os desejos, a paixão que te roga amor!
Quanto vejo em mim o sentir dos dias
Do teu coração, que palpitas sem dor!...
Quanto vejo em mim, querida, o calor
Dos teus agrados, sobre as tuas magias!
Quanto vejo em mim as noites de cor
Que se reveza, em tuas vultosas orgias...
Quanto vejo, meu amor, no meu sonho
Os teus vastos segredos sem tamanho
A se revelar no meu miserável coração!
E, a te sonhar liberta, na vontade de ti
Vejo a acreditar um amor que não viví...
Nas liberdades! Fosse embora à solidão!
(Poeta- Dolandmay)