MINHA SORTE

Ah! Eu queria ser um colibri

Mas... que você também fosse uma flor.

Para eu colher o mel em frenesi

Numa tarde risonha e multicor

Seria um sonho do mais puro amor

Capaz de “encher aos olhos de Peri.

Inesquecível sonho, embriagador,

Na saga de cupido, canta e ri.

Não... zere tudo! Nunca tive sorte!

A minha história é assim, como as demais:

Banal, descolorida, não se importe!

Eu não! Seria um grão nos areais.

Serei apenas o que sou mais nada.

Só espero um fim feliz nesta jornada.