Brisa de liberdade
Oh brisa que suspira sobre os mares
Num sereno momento transfigura
Doce estação repleta de ventura...
Veneráveis belezas seculares...
O cálido fragor... Velhos olhares...
Aurora triunfal... Rubra brandura...
No espelho a aparente desventura
Consumindo-se em tácitos pesares...
... Pedaços dos pedaços de uma herança
Soprada no descaso dos acasos
E bailam livres como uma criança
Que apenas vive e brinda simplesmente...
Sem pesares, sem ânsia, sem cansaços,
Tal qual, eu desprendido vôo contente...