RUINAS

 
 
 
Que pena sinto dentro do meu peito,
vendo o castelo agora desmanchado...
Tão lindo parecia, tão perfeito,
e agora em rude areia transformado.


 
Das cores que antes eram luminosas,
restaram tão apenas tons cinzentos
e das formas tão belas e enganosas,
ruínas pobres beijadas pelo vento...


 
O que será então desse carinho
brotado num final de primavera...
Que água matará a sua sede?


 
Deitado ao chão, sem teto, nem parede,
castelo enganoso da quimera
é a sentença de um amor sozinho...




_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*
 
 
 
Zélia Nicolodi
Enviado por Zélia Nicolodi em 18/12/2009
Código do texto: T1985031
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.