*PALAVRAS QUE BEIJAM
Nem necessita do toque da pele
Que suga o cheiro inalando o ar,
Nem de uma mão carícia que revele
A maciez acetinada no despertar.
Beijam as palavras quando no olhar
Guarda o desenho como parte viva,
Enamorando versos sem afugentar
Dos lábios a canção sem evasiva.
Como flor que perfuma no silêncio
Unindo sílaba abraçando frases
Criando laços no decorrer milênio.
As palavras beijam com sutileza
As mãos cultuando rimas bases.
Vai as minhas no ósculo da leveza.
sonia nogueira
Sentir o som macio destas frases
Que dizes mansamente em meus ouvidos,
Dos sonhos mais audazes, firmes bases,
Tornando assim meus passos decididos...
Palavras que me encantam e apascentam,
Sussurras carinhosa, docemente,
Ternuras tão suaves sempre alentam,
Tomando minha vida totalmente...
Qual fora um raro beijo que se dá,
No ser enamorado, na conquista,
Eu quero ouvir-te agora e desde já,
No zênite a esperança enfim se avista.
Poder ouvir a voz desta sirena,
Maravilhosamente doce e amena...
médico e poeta marcos loures
Declamei este soneto no lançamento do livro
"Escola do Silêncio, aprofundando a paz interior,
do escritor João Bosco Barbosa Martins, no Shopping
Center Um, Fortaleza, no 15/12/2009. Renda para
Associação de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil
(Associação Peter Pan)
Nem necessita do toque da pele
Que suga o cheiro inalando o ar,
Nem de uma mão carícia que revele
A maciez acetinada no despertar.
Beijam as palavras quando no olhar
Guarda o desenho como parte viva,
Enamorando versos sem afugentar
Dos lábios a canção sem evasiva.
Como flor que perfuma no silêncio
Unindo sílaba abraçando frases
Criando laços no decorrer milênio.
As palavras beijam com sutileza
As mãos cultuando rimas bases.
Vai as minhas no ósculo da leveza.
sonia nogueira
Sentir o som macio destas frases
Que dizes mansamente em meus ouvidos,
Dos sonhos mais audazes, firmes bases,
Tornando assim meus passos decididos...
Palavras que me encantam e apascentam,
Sussurras carinhosa, docemente,
Ternuras tão suaves sempre alentam,
Tomando minha vida totalmente...
Qual fora um raro beijo que se dá,
No ser enamorado, na conquista,
Eu quero ouvir-te agora e desde já,
No zênite a esperança enfim se avista.
Poder ouvir a voz desta sirena,
Maravilhosamente doce e amena...
médico e poeta marcos loures
Declamei este soneto no lançamento do livro
"Escola do Silêncio, aprofundando a paz interior,
do escritor João Bosco Barbosa Martins, no Shopping
Center Um, Fortaleza, no 15/12/2009. Renda para
Associação de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil
(Associação Peter Pan)