SONETO SONO DO NETO
Quanto tédio carrega nas palavras
Já sei que fazer se houver insônia
Solo que necessitando boa lavra
Que se fecha em boca parcimônia
Dessa mente natural da parvónia
Muito me admira que esteja vivo
Minha crítica perdeu a cerimônia
Queria ser contigo compreensivo
Coração deste fruto apodrecido
Quem sabe semente no solo germine
Dê-lhe outra chance que de mim não terá
Argumenta que tem sido agredido
Um castigo talvez melhor lhe ensine
Mas não serei esse quem te ensinará.