Dom de amar...
Inspirado no soneto "Divina graça" do poeta Mario Roberto Guimarães.
Não, não há nada mais fascinante que amar.
Que dar a quem se ama o valor devido.
De ver o sentimento multiplicado, dividido,
Vivendo a felicidade de se entregar.
Deixar o sentimento se espalhar
Jogar-se na emoção de ser querido
Nas artimanhas, do amor, ser envolvido,
De tal forma a nunca mais se libertar.
Encontrar alguém a quem mostrar a alma
E desse alguém, também saber dos seus desejos,
Fazendo um só caminho, um só destino.
Achar-se, no perder pro amor o tino,
Na troca, do mais singelo, dos beijos,
Que ao mesmo tempo inflama e acalma.