A luz do meu olhar vagando o infinito
A luz do meu olhar vagando o infinito
no prisma da ilusão reflete todo medo,
revela a emoção no que há de bonito
que eu insisto em calar amando-te em segredo.
E a lágrima no ar vivendo o conflito
é chuva de verão que dita o enredo,
com gotas da paixão do sonho favorito
do amor a imaginar sonhado muito cedo.
Um sonhar sem igual, pesadelo diário
que por medo aprendiz muitas vezes desfeito,
não consigo viver por sonhar solitário,
E ao fim por temer este amor com defeito,
ficarei a um triz neste triste calvário
deste amor imortal que ora jaz em meu peito.
(*) Neste texto procurei fazer um Soneto Alexandrino composto por dois Hemistíquios (6 silabas poéticas) distintos, um da 1a. a 6a. silaba poética e outro da 7a. a 12a. Se forem lidos separados tornam-se outro poema. Por isso "A luz do meu olhar" + "vagando o infinito", os textos também estão separados em minha escrivaninha. Espero que gostem.