A luz do meu olhar vagando o infinito

A luz do meu olhar vagando o infinito

no prisma da ilusão reflete todo medo,

revela a emoção no que há de bonito

que eu insisto em calar amando-te em segredo.

E a lágrima no ar vivendo o conflito

é chuva de verão que dita o enredo,

com gotas da paixão do sonho favorito

do amor a imaginar sonhado muito cedo.

Um sonhar sem igual, pesadelo diário

que por medo aprendiz muitas vezes desfeito,

não consigo viver por sonhar solitário,

E ao fim por temer este amor com defeito,

ficarei a um triz neste triste calvário

deste amor imortal que ora jaz em meu peito.

(*) Neste texto procurei fazer um Soneto Alexandrino composto por dois Hemistíquios (6 silabas poéticas) distintos, um da 1a. a 6a. silaba poética e outro da 7a. a 12a. Se forem lidos separados tornam-se outro poema. Por isso "A luz do meu olhar" + "vagando o infinito", os textos também estão separados em minha escrivaninha. Espero que gostem.

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 13/12/2009
Reeditado em 18/05/2011
Código do texto: T1975093
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