Vagando o Infinito.
Vagando o infinito
reflete todo medo,
no que há de bonito
amando em segredo.
Vivendo o conflito
que dita o enredo,
do sonho favorito
sonhado muito cedo.
Pesadelo diário
muitas vezes desfeito,
por sonhar solitário
este amor com defeito,
neste triste calvário
ora jaz em meu peito.
(*) Este texto também é o segundo Hemistíquio (6 silabas poéticas) de meu soneto Alexandrino "A luz do meu olhar vagando o infinito".