Soneto de Sonhos

É quando o tempo se encarrega viu

De ser livre e feliz pra poder gostar

E se dessa vida nada há de se levar

Quero quase tudo o que não se esvaiu.

E quando não tiver mais casa para morar

Eu quero pelo menos o amor que partiu

Numa nuvem de desespero sentiu

O sofrimento tépido a devorar.

Minha casa serão as rimas e versos

De amor e tristezas tão diversos

E isso é tudo o quanto consigo ser.

O meu ser empobrecido por saber

Que partiste num momento sem me ver

E fico eu cá a escrever soturnos versos.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 19/07/2006
Reeditado em 16/09/2008
Código do texto: T197460
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