Caminhos...

Seguindo a trilha do esperado, perpetua

Revigorando a cada dia, velhas crenças

Aquelas tais que, ao devido, ele inventa

Desprezando, inda sabendo, não são suas

A liberdade que o assiste vai ao fosso

E no viés da longa rota ele se alinha

E se em sua louca sorte não definha

Quem sabe até nem morra de desgosto

Talvez na noite o alto céu o reconheça

Num brasão de leis à saga pretendida

Doutras guerras a vencer, se ele puder

Que todo ouro de seu sangue permaneça

E que não pese o peso todo de uma vida

Mumificada em seu olhar que tanto quer

Ana Átman
Enviado por Ana Átman em 11/12/2009
Reeditado em 12/12/2009
Código do texto: T1973454
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