Pescador

(Soneto 112)
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Jogo a rede em mar alto,
de um belo azul-marinho;
ali estou mesmo sozinho
pois, de amor, ando falto.

Por sobre as ondas, eu salto
vencendo a dor do caminho
e sou como um velho vinho
a cujo sabor eu ainda exalto.

Eu pauto a minha vida em verdade,
e eu penso, com alguma sabedoria,
que sinto o coração da humanidade.

Por que sou um pescador de ilusão
buscando a paz e a bela harmonia -
engastadas nas pérolas da afeição!


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Silvia Regina Costa Lima
5 de novembro de 2009



 

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 10/12/2009
Reeditado em 08/08/2022
Código do texto: T1971588
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