DUQUESA




Vestido azul, veludo com bordados!
Passos tão delicados, que levitam,
Caminham no jardim os pés imitam
Senta com realeza dos ilibados

Na poltrona o forro de tulipados
Segue com olhar, os pássaros gritam,
Suas visões periféricas se agitam
Esperando pela sorte de aliados

A duquesa de azul, tom de turquesa!
Perde assim lentamente sua visão
Com ela sua intuição, sem solução.

Relembra seu passado de duquesa
Quando abandonada sem nobreza
E destruíram sem dó seu coração.