Como Vinicius
Como Vinicius com um copo de uísque na mão.
Encontro minha liberdade de ser, minhas mentiras...
Pois de verdades a sociedade dita minha depressão.
O que devo ser, como ser, ignorar minhas birras.
Mas ao piano, envolto aos meus versos, minha canção,
Sou membro seleto de um escol de artistas deicidas,
Que matam cada amor por um novo amor, uma paixão,
Vivendo de momentos, pensando no futuro em carícias.
Sempre e sempre e além do que posso ver ou enxergar,
A minha alma deixa o corpo, o corpo a alma, um divórcio,
Litigioso sem fim, do fim, para o fim, de um dia terminar.
Cujo Sol nunca se põe, e na noite a Lua tende a me esposar,
Minguante, crescente, nova e cheia de prazer para me dar,
Na cama, no sofá da sala, na cozinha, nas paredes do meu lar.