Desdenho da glória
De tanto amar o quanto eu pude,
Com o coração e sendo poeta,
A paixão é a atitude,
Que me eleva.
De tudo então fui amante!
Companhia passageira,
De travesseiro errante,
Um desejo que vagueia.
E tu que és o destino!
Maltrata-me sempre,
Deixando-me sozinho.
Não te vás minha razão,
Hei de sonhar menos,
E de dar-te mais atenção.