A luz do meu olhar
A luz do meu olhar
no prisma da ilusão
revela a emoção
que insisto em calar.
E a lágrima no ar
é chuva de verão,
com gotas da paixão
do amor a imaginar.
Um sonhar sem igual,
que por medo aprendiz
não consigo viver.
E ao fim por temer
ficarei a um triz
deste amor imortal.
(*) Este texto também é o primeiro Hemistíquio (6 silabas poéticas) de meu soneto Alexandrino "A luz do meu olhar vagando o infinito".