A luz do meu olhar

A luz do meu olhar

no prisma da ilusão

revela a emoção

que insisto em calar.

E a lágrima no ar

é chuva de verão,

com gotas da paixão

do amor a imaginar.

Um sonhar sem igual,

que por medo aprendiz

não consigo viver.

E ao fim por temer

ficarei a um triz

deste amor imortal.

(*) Este texto também é o primeiro Hemistíquio (6 silabas poéticas) de meu soneto Alexandrino "A luz do meu olhar vagando o infinito".

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 10/12/2009
Reeditado em 09/01/2010
Código do texto: T1969993
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