E POR FALAR EM SAUDADES...

E por falar em saudades vivo a sentir
Sua doce presença qual sombra da noite
Qual vento que passa em leve açoite
E na orla do dia voar sem sumir

És anjo? Não sei, mas tens a brancura
Da neblina orvalhada do meu amanhecer
Do meu corpo sedento de tanto querer
Arde o desejo, me perco em loucura.

Clamarei, oh! saudade! Destino maldito
Que invadiu minha vida levando você
Sentir suas sombras eu já não resisto

Saudade, oh! dor! Já a ti já não suporto
Sem o anjo orvalhado de minha manhã
Seguro seu manto, no dia me aporto.


Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 09/12/2009
Reeditado em 14/07/2012
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