GUERRAS NEM POR NADA [CXLVII]
Pária, dos meus umbrais do lar distante,
vou palmilhando sempre novos rumos,
vencendo pedras, pantanais e húmus
para seguir nas lutas mais adiante.
Desbravo rotas sem o gris dos fumos,
lá donde a vida se nos tece infante,
plena de amor e luz ao caminhante
que busque paz e bem, menos consumos.
No afã de ter e ver melhores dias
e a condição humana equilibrada,
vislumbro-te um devir bem de alegrias.
Que prevaleça a divisão sonhada
e o bem-comum derrame-se em fatias
– nações unidas, guerras nem por nada.
Fort., 29/11/2009.