Negligência, imprudência e imperícia
E sua ternura, que devia acalentar
Esqueceu, e se pos a vaguear
Irresponsável, e o amor que era seu
Cheio de tédio, esperou e adormeceu
O amor, deixado, assim tão negligente
Bem ao lado de amores imprudentes
Se viu roçado, de forma tão cativante
Deixou levar-se, por um novo aliciante
No amor, mesmo quando não há dolo
Que não fuja a ternura do seu colo
Ou outro amor, o rouba, pega e alicia
Cuide de seu carinho a toda hora,todo dia
Um peito aberto, não se fecha nem sacia
Sem imperícia, faça-lhe juras e mais caricia