Negligência, imprudência e imperícia

E sua ternura, que devia acalentar

Esqueceu, e se pos a vaguear

Irresponsável, e o amor que era seu

Cheio de tédio, esperou e adormeceu

O amor, deixado, assim tão negligente

Bem ao lado de amores imprudentes

Se viu roçado, de forma tão cativante

Deixou levar-se, por um novo aliciante

No amor, mesmo quando não há dolo

Que não fuja a ternura do seu colo

Ou outro amor, o rouba, pega e alicia

Cuide de seu carinho a toda hora,todo dia

Um peito aberto, não se fecha nem sacia

Sem imperícia, faça-lhe juras e mais caricia

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 08/12/2009
Reeditado em 08/12/2009
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