Caixa de Ossos
Mármore frio fere a esta criatura
Cemitério abjeto a agonia constrói
Tez última da fera se corrói
Infausto esquife na vil sepultura.
Tanta soberba em vida de usura
Báquico ser que expirou e hoje dói...
Um esqueleto torpe que se destrói
No espectro teu uma verve tenaz e obscura.
Ossos do teu esquecimento temporal
Casta funesta e triste que não aprende
Que no fim só sobrará o frígido osso.
Restos sórdidos na curva do mau
O coração frio a tortura se prende
Na caixa infernal o fundo do poço.
HERR DOKTOR