DISCREPÂNCIA

De tristeza meu peito está lotado,

De desconforto meu ser está cheio,

Não há ninguém para estar do meu lado

Pois perto de mim nunca ninguém veio...

A humanidade me deixa enfastiado,

É impuro seu corpo, seu rosto é feio,

Nunca mais voará meu sonho alado,

Morrerá como as coisas que eu odeio...

De esperança vivia minha alma triste,

Hoje, nada de bom em mim existe,

Arrebatado fui pela má sorte...

Eu que quis tanto ver manhãs brilhantes

Vejo um ocaso que nunca vi antes,

Parecido co' dia da minha morte.

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 07/12/2009
Reeditado em 07/12/2009
Código do texto: T1964421
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.