Soneto
(a um amor perdido)
Lê prantos, em minha testa?
Lamento, que esteja assim
Não iria por um fim
Se não tivesse-a colocado nesta
Tácitamente tornas, eu calado
Este, coração vibrante
Que bate tão distante
Olhando e sanando o passado
Derrepente eu, indiferente
Reparo n'um coração imponente
Ofegante e fortemente pulsando
Rechacido, eu precipitadamente
Provido de um coração valente
Deixo estar, apenas relembrando