Soneto

(a um amor perdido)

Lê prantos, em minha testa?

Lamento, que esteja assim

Não iria por um fim

Se não tivesse-a colocado nesta

Tácitamente tornas, eu calado

Este, coração vibrante

Que bate tão distante

Olhando e sanando o passado

Derrepente eu, indiferente

Reparo n'um coração imponente

Ofegante e fortemente pulsando

Rechacido, eu precipitadamente

Provido de um coração valente

Deixo estar, apenas relembrando

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 04/12/2009
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T1959789
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