O GRITO NO CEMITÉRIO

O GRITO NO CEMITÉRIO

Acordaram Rui Barbosa com as notícias,

Que políticos, agora roubam sem critério...

Rachou catacumbas, o grito no cemitério...

Alguém volta dos mortos, e pede polícia...

Meu sangue ficou gelado com tal horror...

Gestores roubam diante de testemunha,

Na cara de pau, que nem Deus supunha,

Haver entre os homens tamanho infrator...

Deus é brasileiro, também, nosso futuro...

Só não sei como Ele eliminará essa corja...

Com ela no governo, apenas a dor, forja...

O crime organizado nunca foi tão seguro...

Poderes subornados não aceitam prosas...

Os mortos imploram paz, além de rosas...

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Obrigada NATHANPOETA por seu excelente presente, que muito me honra e valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Caro Jacó Filho,estou de pé para te aplaudir por sua sensibilidade e altruísmo em ser no Recanto essa voz cheia de encanto com seus versos cheios de sabedoria emoldurados por temas tão pertinentes ao momento que nós brasileiros estamos vivendo. Parabéns! Seu soneto me inspirou o que se segue, caso lhe seja útil, sinta-se com liberdade para publicá-lo.

VERGONHA NACIONAL

Honestidade: palavra linda que enfeita dicionários

De uma certa classe; uma corja de bandidos

Tão descarados e tremendos salafrários

Que acumulam bens mal adquiridos.

Quanto rubor no semblante do Barbosa

Que acordado vê dilatada sua retina

A contemplar essa maneira tão chistosa

Que os envolvidos em toda essa fedentina

Locupletam-se do erário público

Aproveitando-se da classe interesseira

Bem prazenteiros com seu gosto lúdico.

Considerados como a “elite brasileira”

Cobras criadas do “distrito palúdico”

Vergonha nacional das bem grosseiras.

NATHANPOETA -- Fica com Deus. Abraços.

Enviado por NATHANPOETA (não autenticado*) em 05/12/2009 13:29

para o texto: O GRITO NO CEMITÉRIO (T1959486)