Minhas prisões
Quatro paredes são minhas
O medo e a prisão estão
Em minha alma sozinha
Num peito sem coração.
Parou de bater a tempos
Sofro o sorriso da perdição
Os meus muitos lamentos
Que carrego sem direção.
São obscuros os olhos da solidão
Medonhos delírios bêbados
De um poeta e suas mãos!
Espero-te dia que anseio
fugir do meu presídio tão cruel
E regalar-me nos contos que me veio..!