Ciclos de água e amor...

Translúcida e refrescante tua presença

É qual elixir com apenas teu contato;

Se escorres amaciada e não rebentas

Lava a alma, lava o corpo e viro pato!

Na brancura das telas que representas

Enche os olhos no frescor da poesia;

Límpida tu voltas dos céus isentas

E a natureza te retoca com maestria.

Assim são os ciclos das águas sedentas

Cobrem o planeta do limo que alimenta

Robustece de vida que então refloresce.

Como a esperança que se acrescenta

Quando o hino do amor se apresenta

abastece com a felicidade que oferece.

Tudo não é mais que um delírio

como as aguas que passam num rio.