*SOBREVIVENTE
Sobrevivendo na selva de pedra
Recolhi a cada dia uma emoção
Horas via o desespero que medra
Em outros a busca do amor em vão
Risos, flores, e palmas na cabana
Lágrima festejando o inesperado
O coração faminto olhar porcelana
Bebia o amor apagava o achado
O olhar vago, míope na distância
Tudo via e empurrava com torpor
A correnteza seguia em vacância
Um conto à vida a cada despertar
Um poema emoldurando a mor
Eu probo, cega fiz da vida poetar
sonianogueira
Quem dera ter a sensibilidade
Proporcionando à vida, sentimentos.
Tampouco tenho alguma habilidade,
Meus passos na cidade seguem lentos.
Promessas? Tantas fiz, mas a saudade,
Ainda me atormenta em seus lamentos,
Os olhos de teus olhos tão sedentos,
Buscando em pleno dia a claridade;
Usando esta moldura: coração,
Um tolo marinheiro segue a bordo
E quando solitário, enfim acordo,
Procuro pela tal embarcação,
Perdida em algum cais, porto seguro,
Sem ter a fortaleza de um amor puro...
marcos loures
Sobrevivendo na selva de pedra
Recolhi a cada dia uma emoção
Horas via o desespero que medra
Em outros a busca do amor em vão
Risos, flores, e palmas na cabana
Lágrima festejando o inesperado
O coração faminto olhar porcelana
Bebia o amor apagava o achado
O olhar vago, míope na distância
Tudo via e empurrava com torpor
A correnteza seguia em vacância
Um conto à vida a cada despertar
Um poema emoldurando a mor
Eu probo, cega fiz da vida poetar
sonianogueira
Quem dera ter a sensibilidade
Proporcionando à vida, sentimentos.
Tampouco tenho alguma habilidade,
Meus passos na cidade seguem lentos.
Promessas? Tantas fiz, mas a saudade,
Ainda me atormenta em seus lamentos,
Os olhos de teus olhos tão sedentos,
Buscando em pleno dia a claridade;
Usando esta moldura: coração,
Um tolo marinheiro segue a bordo
E quando solitário, enfim acordo,
Procuro pela tal embarcação,
Perdida em algum cais, porto seguro,
Sem ter a fortaleza de um amor puro...
marcos loures