A BOLA
Rolando, não pára a bola.
Todos querem bater nela:
Cabeça, coxa e canela
Batem nela até que rola.
Ela finta o perdedor
Correndo, fura a parede
E deitar-se vai à rede
Ser troféu do vencedor.
Quando chega tá voltando.
Todos brigam, disputando
Como briga de menino.
Cansada de ser batida
O troféu de uma partida
Nunca chega ao seu destino.
Crispim- João Pessoa - PB, 01/12/2009
Do Livro: Poesia, Música Sauve.