Em minha comoção meu coração te clama

Eu nunca imaginei em toda a minha vida,

tamanha comoção do sonho de menina,

que tu serias rei de minha acolhida,

da minha ilusão de alma feminina.

Hoje vivo a sonhar um sonho suicida,

e percebi enfim que ainda me ilumina,

você que é o ar, a água e a comida,

tudo de bom pra mim, é minha adrenalina.

E eu que procurei o herói de toda trama,

aquele ser do bem, o eterno apaixonado,

aquele um em cem que todo mundo ama.

E estavas sempre aqui vivendo do meu lado,

e agora que eu perdi meu coração te clama,

foi eu que te encontrei, estás abandonado.

(*) Neste texto procurei fazer um Soneto Alexandrino (12 silabas poéticas, com tônicas nas 6a. e 12a., composto por dois Hemistíquios (6 silabas poéticas) distintos, um da 1a. a 6a. e outro da 7a. a 12a. silaba poética. Se forem lidos separados tornam-se outro poema. Por isso "Em minha comoção" "meu coração te clama", os textos também estão separados em minha escrivaninha. Espero que gostem.

Paulinho Sorrentino
Enviado por Paulinho Sorrentino em 01/12/2009
Reeditado em 09/04/2010
Código do texto: T1953798
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