Soneto de coração que morre de amor

Quem logrou tal maldição?

Ter enfim que morrer de amor!

Que cruel e tamanha...vil paixão

Fez de mim homem sofredor!

Foi uma fada ruim... uma cigana

Alguém me enfeitiçou... desejou meu pesar

E foi tão malvada a horrível ratazana

Que eternizou todo o meu triste chorar

Disse-me alguém: - Está escrito!

Foi destino que o designou

Não tem jeito... Estás perdido!

E como poderei eu à sentença me opor?

Um cruel e tão desumano Cupido

Condenou-me pra sempre morrer de amor!

dhália
Enviado por dhália em 16/07/2006
Reeditado em 16/07/2006
Código do texto: T195210